sábado, 31 de janeiro de 2009

Merecido descanso

Já são 8 horas da manhã, e o silêncio continua como se a noite ainda não se tivesse retirado, e os pássaros não dão tréguas aos ser trinados maravilhosos, como que a nos brindar de uma semana de sons horríveis. O despertador não tocou, e o corpo quente no meio dos suaves lençóis com pelo menos três mantas por cima, que as noites não têm estado nada agradáveis. Faz-me sentir a tranquilidade de um dia de descanso, que terá de ser aproveitado da melhor maneira possível.
Pequeno almoço tomado, agarrar aqui e ali o equipamento necessário, e rumo ao rio. Porque não há nada melhor para nos recompor de uma semana de trabalho e de termos de aguentar todas as agressões de variadíssimos lados, que um belo passeio de kayak.
Publicidade de todos os géneros de coisas que são autênticas porcarias, sem qualquer interesse e de muita duvidosa qualidade, que nos vão enchendo as nossas caixas de correio. Mas também temos aquelas meninas bonitas que nos querem impingir contas e cartões maravilhosos que nos acompanham como lapas até nos fazer perder a paciência, tendo por vezes de perdermos a compostura e assim as meninas também já não são tão educadas.
E as ofertas de comprar um produto e logo nos oferecem quatro pelo preço de um, mas depressa mos apercebemos que o preço de um é realmente o preço dos quatro. Alguém faz alguma coisa para não permitir que tudo isto não continuem a se passar. Não, a desculpa é que em democracia cada um tem que se safar e os outros que abram os olhos.
Mas deixemos por agora os malefícios da nossa sociedade que infelizmente não somos capazes de dizer e fazer que eles mudem.
O rio está nos convidando para que rápidamente entremos na água e deixemos tudo para trás, começarmos a gastar aquelas calorias que fomos acumulando durante a semana naqueles restaurantes que mais não fazem, do que nos encherem de gorduras, sal, frituras e açucares.
Lá vamos nós remando com a ajuda de umas pequenas ondinhas que nos levam cada vez longe e o sol vai aquecendo para nos dar maior alegria, e o vento desta vez fez gazeta e não nos atormenta. Mas não há bela sem senão, o cheiro nauseabundo veio nos pôr a nu uma saída de esgoto para o rio e lá tivemos que atravessar aquela imundice pondo em risco a nossa saúde, mas que fazer os nossos admiráveis políticos para um problema deste tipo não conseguiram pensar melhor ou não estão sensibilizados para os mesmos e o mais facíl é vai para o mar que é muito grande




Esperemos que com esta postura e falta de alguma inteligência, não deitem tudo a perder e aquilo que hoje ainda é uma maravilha para todos nós, não venha mais tarde a ser um pesadelo para nós para os nossos filhos e netos

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Já nem o sol nos ajuda

Os dias continuam bastantes desagradáveis, as nuvens estão cada vez mais carregadas mostrando por vezes algumas formas estranhas, paracendo que nos vão esmagar com o seu peso, mas como nos ameaçam, também num laspo de tempo se abrem como a nos querer abraçar, deixando o sol espreirar e alegrar a disposição de todos nós.
Mas o que não nos dá tréguas são as obras que por ai proliferam,( não esquecer que estamos em ano de todas as eleições). Não tendo qualquer respeito pelas pessoas que precisam fazer as suas deslocações com o mínimo de segurança:
Não somos informados das obras a uma ser distancia, por forma a nos podermos desviar para outros percursos, nem nos é proposto quais os percursos alternativos.
E quando nos apresentam a informação com uma única seta de desvio para outra via! Para quem conhece tudo bem e os que não conhecem, paciência não saisem de casa.
Agora vale tudo, qualquer empreiteiro pode interromper uma via a uma hora de ponta, bastando para isso pôr lá um indivíduo com uma raquete na mão e passa a ser um operador de transito, mesmo que não tenha a mínima noção do que está a fazer, parecendo muitas das vezes que até são daltónicos.
Mas temos outras alegrias neste país à beira mar plantado, os nossos amigos fardados, que põem as sua brilhantes mentes a trabalhar, por forma a pensarem como é que os vamos tramar.
Estar presentes, para que possam contribuir com os seus conhecimentos, criando desta forma uma maior fluidez ao transito a fim de que os incomodos seja menores, isso não. Dá mais trabalho e temos muitas das vezes de andar à chuva e ficarmos todos cheios de pó. Não; e se escondermos um carro à paisana com um radar, principalmente numa descida, com o limite maximo de 50 km/H, não nos vai escaper um, e assim pelo menos estamos agasalhados.
E se a obra for na auto estrada, velocidade reduzida, tempos de paragem,vias estreitas, perigos acrescidos, mas a portagem tens de pagar, porque temos de ajudar os tristes banqueiros que estão a passar horas de grandes dificuldades.
Não me queria esquecer das informações dadas nas auto estradas de acidentes e demoras no transito, pelos imponentes painéis electrónicos, que mesmo passadas algumas horas das ocorrências, ainda lá continuam a dar a mesma informação.
A falta que a Primavera nos está a fazer, para que se sinta alguma mudança nas nossas vidas, uma vez que as outras coisas infelizmente nunca mudam.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Um país triste com gente triste

Este ano o inverno tem estado de parceria com a tão falada crise, só que as intempereis vêm dirigidas a todos, mas existem os iluminados que se têm aproveitado da ignorância do seu povo para se protegerem das ditas intempereis. Ele é fechar os estabelecimentos públicos de saúde e criar os tão maravilhosos hospitais e clínicas privados onde os não menos maravilhosos médicos já têm tempo para consultas onde o paciente pode referir tudo o que achar importante para que se faça um diagnostico o mais correcto possível e se necessário avançar com os mais inovadores exames. Sim porque para esta clientela dá prazer consultar, não só pelo seu statu, mas também pela sua conta bancária. Com estes magníficos estabelecimentos que têm tudo e nos fazem pagar até o ar que respiramos, é um prazer a pessoa estar doente.
Estava a escrever estas palavras, mas veio-me à ideia se estava a ficcionar ou era mesmo a realidade, sim a realidade era mas de alguns, alguns que sendo de carne e osso como outros, são diferentes vivem na democracia de poder ter o que a outros lhes fazem falta, mas esses outros vivem em democracia de poder trabalhar para a democracia destes, isto por o que é necessário é vivermos todos com a democracia a que cada um tem direito.
E lembrei-me da democracia dos que já foram postos de parte da sociedade os chamados sem abrigo,( não sei o porquê deste nome, porque sempre que os mostram na televisão eles estão muito bem abrigados com os papelões debaixo de alguma escada ou ponte a serem muito bem alimentados, com umas belas sandes e leite quente), estes à luz da democracia quase que seriam considerados uns privilegiados, não trabalham e é gasto bastante tempo e dinheiro para os tratar. É evidente que com estes os cuidados de saúde não podem ser muito grandes porque eles pela vida que levam estão sempre doentes, e seria um desperdício de dinheiro trata-los.
Mas para pôr estas democracias a funcionar não é nada complicado. Convocasse eleições onde se paga para que os diversos grupos dos média defendam o que os partidos dos seus patrões estão a propor, e é evidente que se promete tudo a todos. E no dia das eleições é uma alegria ganham sempre os mesmos, chamam eles a alternância democrática .
Depois começam a governar, e ai as coisas são muito mais complicadas, governar não é para todos, porque se tem ter atenção em não ir contra uns porque esses não aceitam, e contra os outros também não pode ser, senão boicotam tudo, então o melhor é deixar estar tudo como está porque sempre foi assim e se tivéssemos de mudar era uma revolução.
Ainda bem que com o tempo não há democracias destas, senão lá tinhamos de ficar com a democracia da chuva e do vento e os outros com a democracia do sol e da bonança.