sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Já nem o sol nos ajuda

Os dias continuam bastantes desagradáveis, as nuvens estão cada vez mais carregadas mostrando por vezes algumas formas estranhas, paracendo que nos vão esmagar com o seu peso, mas como nos ameaçam, também num laspo de tempo se abrem como a nos querer abraçar, deixando o sol espreirar e alegrar a disposição de todos nós.
Mas o que não nos dá tréguas são as obras que por ai proliferam,( não esquecer que estamos em ano de todas as eleições). Não tendo qualquer respeito pelas pessoas que precisam fazer as suas deslocações com o mínimo de segurança:
Não somos informados das obras a uma ser distancia, por forma a nos podermos desviar para outros percursos, nem nos é proposto quais os percursos alternativos.
E quando nos apresentam a informação com uma única seta de desvio para outra via! Para quem conhece tudo bem e os que não conhecem, paciência não saisem de casa.
Agora vale tudo, qualquer empreiteiro pode interromper uma via a uma hora de ponta, bastando para isso pôr lá um indivíduo com uma raquete na mão e passa a ser um operador de transito, mesmo que não tenha a mínima noção do que está a fazer, parecendo muitas das vezes que até são daltónicos.
Mas temos outras alegrias neste país à beira mar plantado, os nossos amigos fardados, que põem as sua brilhantes mentes a trabalhar, por forma a pensarem como é que os vamos tramar.
Estar presentes, para que possam contribuir com os seus conhecimentos, criando desta forma uma maior fluidez ao transito a fim de que os incomodos seja menores, isso não. Dá mais trabalho e temos muitas das vezes de andar à chuva e ficarmos todos cheios de pó. Não; e se escondermos um carro à paisana com um radar, principalmente numa descida, com o limite maximo de 50 km/H, não nos vai escaper um, e assim pelo menos estamos agasalhados.
E se a obra for na auto estrada, velocidade reduzida, tempos de paragem,vias estreitas, perigos acrescidos, mas a portagem tens de pagar, porque temos de ajudar os tristes banqueiros que estão a passar horas de grandes dificuldades.
Não me queria esquecer das informações dadas nas auto estradas de acidentes e demoras no transito, pelos imponentes painéis electrónicos, que mesmo passadas algumas horas das ocorrências, ainda lá continuam a dar a mesma informação.
A falta que a Primavera nos está a fazer, para que se sinta alguma mudança nas nossas vidas, uma vez que as outras coisas infelizmente nunca mudam.

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