sábado, 20 de março de 2010

Sete anos de destruição

Faz hoje sete anos em que o mundo assistiu à mais bárbara demonstração de poder, feita por um homem que tendo a possibilidade de utilização dos meio militares, e de guerra do mais poderosso país do mundo, não se inibiu pôr ao serviço de toda a sua arrogante vaidade e falta de senso, todo esse arsenal de destriução, que arrasou um país, que apesar de ser governado por um ditador, igual a muitos outros que existiam e ainda existem na zona, e que em determinadas alturas são considerados parceiros privilegiados.
Esta demonstação cega de poder e de falta de respeito pelos mais frágeis. Destruiu e matou mais e continua a matar do que o próprio ditador tinha feito. Neste momento temos um país ocupado retirando toda a liberdade a um povo que sofre na pele todas as dificuldades impostas por esta ocupação.
O país que até aquela altura era considerado como um destino turístico e que era visitado e elogiado por todos os povos que o conheciam, é hoje um amontuado de escombros e lixo onde quase todos os dias a morte ceifa a vida de inocentes, e onde se gasta milhões e milhões de dolares para manter esta situação, e que esse valor bastaria para acabar com a pobreza naquela região.
Como português sinto vergonha de toda esta situação ter sido apoiada pelo primeiro ministro do meu país da altura Durão Barroso, e espero que esta gente que esteve envolvida nesta situação um dia tenha alguma dignidade e venha pedir desculpa a este povo iraquiano pelo sofrimento que lhes tem infligido.

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